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Rep. Checa 0 – 1 Portugal (Crónica)

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Ronaldo. Sim, foi ele mesmo. O melhor jogador do Mundo colocou a equipa das quinas no lugar que esta merece. Estamos nas meias finais da competição e agora que venha a Espanha ou França, para nós a diferença é pouca ou nenhuma.

Ontem a equipa comandada por Paulo Bento, com a extraordinária ajuda do extremo do Real Madrid mandou uma chapada (e que chapada) aquela mediocridade que existe em Portugal, que nada adianta ao país e a primeira coisa que faz quando surge o primeiro obstáculo é criticar, e o pior, é que  a critica nunca é construtiva.

Ronaldo e os seus pares carimbaram a passagem para as meias-finais do Europeu e apresentam-se agora à Europa como uma das quatro melhores equipas Europeias, doa a quem doer.

O início da partida até nem começou bem para Portugal. Os checos defendiam bem, estavam compactos e saiam venenosos para o ataque. Os pupilos de Paulo Bento durante a primeira meia hora nunca se conseguiram libertar e tiveram inclusive alguns momentos de aflição, provocados maioritariamente por pura desconcentração.

Após essa meia hora em que ninguém percebe o que se passou, João Moutinho, o motor da equipa na noite de ontem, lançou a equipa para uma exibição de gala. Muito sinceramente não me lembro de ver um jogo neste Europeu onde uma equipa dissesse tão veemente à outra que a queria e iria mandar para casa. O ex-jogador do Sporting carimbou uma exibição extraordinária e permitiu a Ronaldo carimbar também ele grande exibição. Com um golo, duas bolas nos ferros,  uma bicicleta e algumas arrancadas absolutamente fantásticas, o Mundo teve de render-se ao capitão da selecção portuguesa.

Quando já muitos portugueses pareciam padecer de ansiedade crónica, eis que Moutinho faz um cruzamento perfeito para a área checa e, após Hugo Almeida falhar o primeiro cabeceamento, Ronaldo, com um gesto técnico irrepreensível, coloca a bola no fundo da baliza de Petr Ceh, com um cabeceamento absolutamente perfeito.

Se havia dúvidas de que esta selecção não estava a dignificar o nome de um país, que não deve história  a ninguém, penso que essas dúvidas se dissiparam após o jogo de ontem. As más línguas que continuem a criticar que nós continuaremos a apoiar esta selecção rumo ao sonho da conquista. Se já conquistámos o Mundo no passado, somo bem capazes de conquistar a Europa no presente.

Para as meias-finais temos Espanha ou França na calha. Para mim nem uma nem outra me metem medo. Mas a história diz-nos que não somos maiores que eles, portanto, não podemos pensar que o somos. A Espanha é campeã da Europa e do Mundo e obviamente, a favorita à conquista do torneio. Quanto à França não creio que tenha estofo para este Portugal, no entanto com o Senhor Platini no poder acho que não temos grandes chances da chegar à final…

Achas que o sonho é possível?

Rep. Checa 1 – 0 Polónia (Crónica)

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Depois de levarem 4 secos e apenas responderem com um, como se costuma dizer, os representantes da Rep. Checa no Europeu não vacilaram e cumpriram a missão. Ganharam e deixaram os polacos fora do torneio. Para casa não podem ir porque…já lá estão.

A equipa da casa e co-anfitriã do torneio sabia que tinha da ganhar para aspirar aos quartos da competição. Até entraram com intensidade e com transições rápidas, sempre em busca do golo. Mas a energia e a clarividência perderam-se com o passar dos minutos.  Num contra-ataque mortífero dos checos, depois de uma perda de bola dos polacos, Jiracek correu mais de meio-campo antes de receber a bola dentro da grande área, tirar um adversário do caminho e carimbar a vitória checa rumo à próxima fase da competição.

A selecção da casa entrou forte na partida. Dudak e Obraniak foram os protagonistas de jogadas de relativo perigo para os checos. Perquis e Lewandovski acabariam eles também, ainda não tinham decorrido 20m do encontro, por falhar duas ocasiões.

À passagem da meia-hora a Polónia perdeu a alma e à imagem dos outros jogos desapareceu do jogo depois de momentos de muito bom futebol.  A Rep. Checa começou a aparecer no meio-campo da Polónia e, não obstante algumas incursões no ataque, acabou por não conseguir levar perigo à baliza defendida por Tyton, que manteve a titularidade.

No início do segundo tempo notou-se claramente que os polacos estavam esgotados. A equipa de Michal Bilek aproveitou e assumiu as rédeas da partida. Sivok esteve inclusive perto do golo à passagem do minuto 65 com Tyton a negar-lhe o golo numa defesa por instinto.

Hubschman intercetou um passe de Murawski a meio-campo, lançou Milan Baros e este tocou para Jiracek, que tirou um adversário do caminho e marcou de pé direito. O jogador da Rep. Checa assinou o tento que iria valer aos checos, não só a presença nos quartos-de-final como também a vitória no Grupo A deste campeonato da Europa.

Desilusão. Penso ser este o sentimento em solo polaco. A equipa do Leste da Europa adiou, mais uma vez, a conquista da sua primeira vitória em fases finais do Europeu de futebol. O sonho de Kuba e companhia caiu assim por terra depois desta derrota com a selecção da Rep. Checa.

Na tua opinião esta equipa checa tem potencial para chegar longe na competição?

Rússia – Rep. Checa (Crónica)

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O segundo encontro do EURO 2012 trouxe-nos aquilo que todos nós amantes do desporto-rei queremos, golos. E a equipa de Dick Advocaat tratou de nos arranjar um número bem simpático. 4-1, foi o número que a Rússia aplicou à sempre difícil selecção Checa. Para todos aqueles que suspeitavam que a Rússia tinha efectivamente uma grande equipa, este jogo veio confirmar essas mesmas suspeitas. Depois das vitórias frente à Itália (3-0) e Dinamarca(2-0), a equipa do Leste demonstrou em campo o porquê de querer ir longe na competição.

Podemos definir a equipa de Dick Advocaat como uma equipa sólida, acutilante e com boas soluções ofensivas. Numa partida com muitos golos, Arshavin e companhia poderiam ter saído do recinto de jogo com uma vitória à antiga.

Para que tenhamos uma ideia do poderio da Rússia na partida, Kerzhakov,  dispôs, só ele de sete oportunidades de golo, a maioria remates completamente disparatados. Dzagoev e Zyryanov também tiveram nos pés excelentes oportunidades para marcar mas não concretizaram os lances em golos. Fazendo um apanhado daquilo que se passou em campo, a selecção Checa teve posse de bola mas nunca foi objectiva e raramente conseguiu equilibrar a partida. A Rússia por outro lado foi sempre mais acutilante, incisiva e perigosa nas transições.

Sempre com classe e velocidade, os comandados de Dick Advocaat acabaram por confirmar o que se adivinhava e Dzagoev e Shirokov colocaram os russos em delírio alterando o marcador para 2-0 a favor da Rússia. A Rep. Checa viria  a reduzir por Pilar  e mais tarde,  a asustar pois dispôs de uma boa oportunidade para igualar a partida mas Rosicky não marcou e a partir daí só deu Rússia.

Arshavin e companhia pegaram no jogo e arrumaram a questão. Pavlyunchenko assistiu Dzagoev para o terceiro golo russo e fez ele próprio, após grande jogada individual, o quarto golo, que encerrou o resultado.

Para aqueles que assitiram ao encontro não será excessivo considerar esta equipa do Leste Eurpeu como uma das boas selecções  a ter em conta. Todos nós vimos a capacidade ofensiva da Rússia. Definitivamente um conjunto a ter em conta neste Campeonato da Europa.

Até onde achas que esta excelente equipa poderá chegar?